Vamos relembrar o modelo atual: 1- Uma boa campanha se resolve com uma “Big Idea”. 2- A “Big Idea” geralmente é uma história metafórica que captura a essência da marca. Essa ideia, criada por uma dupla de criação, é encaminhada para uma equipe de terceiros (produtoras, programadores, fotógrafos, etc.).
Foi um formato bom por 60 anos. Mas, hoje, parece fazer menos sentido quando levamos em conta o boom digital.
Hoje as ideias precisam funcionar em múltiplos formatos, em diversos aparelhos, em diferentes telas. “É preciso ser colaborativo e multidisciplinar para construir uma comunicação relevante.” É nisso que o Bob Greenberg, CEO da R/GA acredita. E eu também.
Da mesma forma que a indústria automobilística americana entrou em colapso por produzir sem levar em consideração as mudanças nos hábitos de consumo, no mercado e no mundo, a mesma coisa pode acontecer com as grandes redes de propaganda, profetiza Greenberg.
A proposta da R/GA para a comunicação nos novos tempos é a criação de equipes multidisciplinares, com designers, redatores, planejadores, arquitetos de informação, tecnólogos e muito mais. Como estamos falando de experiência da marca por meio de plataformas digitais, aplicativos, redes sociais, etc., esse time concebe o projeto e o acompanha do começo ao fim, aperfeiçoando-o e mensurando seus resultados.
O objetivo é atrair e engajar os consumidores em suas plataformas, podendo conhecê-los cada vez mais e, assim, desenvolver ideias cada vez mais pertinentes e personalizadas.
É uma revolução na comunicação passar do modelo narrativo para o modelo sistemático de pensamento. Um modelo que oferece muito mais que uma experiência, porque oferece serviço e utilidade ao consumidor. E essa é a forma que a R/GA encontrou para se destacar no cenário mundial.
Esse modelo tem se provado muito interessante. Basta dar uma olhada nos cases da R/GA.